sexta-feira, 22 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Álvares de Azevedo
Álvares de Azevedo o ultra-romântico
12/09/1831, São Paulo (SP)
25/04/1852, Rio de Janeiro (RJ)
25/04/1852, Rio de Janeiro (RJ)
Manuel Antônio Álvares de Azevedo, filho do doutor Inácio Manuel Álvares de Azevedo e dona Luísa Azevedo, foi extremamente devotado à família, como se pode ver pelo início de um de seus mais célebres poemas:
"Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos minha triste irmã; / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!"
Pertenceu à chamada segunda geração do Romantismo brasileiro, influenciada pelo poeta Byron, cuja poesia se caracterizou pelo ultra-romantismo, subjetividade e pessimismo frente à vida.
Em todo o mundo, os integrantes dessa tendência romântica olhavam com desencanto para a vida e consideravam o sentimento do tédio como o "mal do século". Levavam vidas boêmias e desregradas, o que levou grande parte deles a contrair tuberculose.
A morte constitui o tema de grande parte dos poemas de Álvares de Azevedo. O paradoxo é que sendo ele o poeta dos versos sombrios e cinzentos, foi também quem introduziu o humorismo na poesia brasileira, devido à irreverente ironia de alguns dos seus poemas, como o famoso "Namoro a cavalo" ou "A lagartixa" que começa com os seguintes versos:
"A lagartixa ao sol ardente vive/ E fazendo verão o corpo espicha:/ O clarão de teus olhos me dá vida/ Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Outro elemento constante em suas poesias é a mulher, ora apresentada como virgem, bondosa e amada, ora prostituta, ordinária e vadia. Seus poemas também são marcados pelo patriotismo e o saudosismo da infância, além de certo satanismo, ligado à morbidez e à rebeldia dos românticos.
Álvares de Azevedo foi vitimado pela tuberculose aos 21 anos incompletos. Todas suas obras foram publicadas em livro postumamente: os poemas de "Lira dos Vinte Anos", a peça teatral "Macário", e o livro de contos "A Noite na Taverna".
Álvares de Azevedo é a patrono da Cadeira no 2 da Academia Brasileira de Letras.
"Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos minha triste irmã; / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!"
Pertenceu à chamada segunda geração do Romantismo brasileiro, influenciada pelo poeta Byron, cuja poesia se caracterizou pelo ultra-romantismo, subjetividade e pessimismo frente à vida.
Em todo o mundo, os integrantes dessa tendência romântica olhavam com desencanto para a vida e consideravam o sentimento do tédio como o "mal do século". Levavam vidas boêmias e desregradas, o que levou grande parte deles a contrair tuberculose.
A morte constitui o tema de grande parte dos poemas de Álvares de Azevedo. O paradoxo é que sendo ele o poeta dos versos sombrios e cinzentos, foi também quem introduziu o humorismo na poesia brasileira, devido à irreverente ironia de alguns dos seus poemas, como o famoso "Namoro a cavalo" ou "A lagartixa" que começa com os seguintes versos:
"A lagartixa ao sol ardente vive/ E fazendo verão o corpo espicha:/ O clarão de teus olhos me dá vida/ Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Outro elemento constante em suas poesias é a mulher, ora apresentada como virgem, bondosa e amada, ora prostituta, ordinária e vadia. Seus poemas também são marcados pelo patriotismo e o saudosismo da infância, além de certo satanismo, ligado à morbidez e à rebeldia dos românticos.
Álvares de Azevedo foi vitimado pela tuberculose aos 21 anos incompletos. Todas suas obras foram publicadas em livro postumamente: os poemas de "Lira dos Vinte Anos", a peça teatral "Macário", e o livro de contos "A Noite na Taverna".
Álvares de Azevedo é a patrono da Cadeira no 2 da Academia Brasileira de Letras.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Teste sobre o Romantismo
1. Identifique a característica romântica predominante em cada um dos seguintes textos:
a) Mas essa dor da vida que devora
A ânsia da glória, o dolorido afã
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã! ( Álvares de Azevedo)
afã: vontade, entusiasmo
b) Oh! que saudade que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais! ( Casimiro de Abreu)
c) E se eu a vejo nos saraus ruidos,
C'roada de beleza,
E a sombra da tristeza irresistível
Tingir-lhe o rosto, e desbotar-lhe o riso;
Na mulher, que os outros veem,
{descubro o anjo
Que as asa d'oiro que perdeu, lamentar! (Gonçalves Dias)
d) Uma noite, eu me lembro...Ela dormia
Numa rede encostada molemente
Quase aberto o roupão...solto o cabelo
E o pé descalço no tapete rente. ( Castro Alves)
e) Sonho-me ás vezes, nalguma ilha,
Muito longe, nos mares do oriente,
Onde a noite é balsâmica e fulgente
E a lua cheia sobre as águas brilha...( Antero de Quental)
a) Mas essa dor da vida que devora
A ânsia da glória, o dolorido afã
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã! ( Álvares de Azevedo)
afã: vontade, entusiasmo
b) Oh! que saudade que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais! ( Casimiro de Abreu)
c) E se eu a vejo nos saraus ruidos,
C'roada de beleza,
E a sombra da tristeza irresistível
Tingir-lhe o rosto, e desbotar-lhe o riso;
Na mulher, que os outros veem,
{descubro o anjo
Que as asa d'oiro que perdeu, lamentar! (Gonçalves Dias)
d) Uma noite, eu me lembro...Ela dormia
Numa rede encostada molemente
Quase aberto o roupão...solto o cabelo
E o pé descalço no tapete rente. ( Castro Alves)
e) Sonho-me ás vezes, nalguma ilha,
Muito longe, nos mares do oriente,
Onde a noite é balsâmica e fulgente
E a lua cheia sobre as águas brilha...( Antero de Quental)
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